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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Comentários...

Aviso importante, de agora em diante só corrigirei trabalhos se no campo assunto do email estiver nome, turma e título do trabalho!!!!!

A maioria não está fazendo os trabalhos,o que acarretará baixo rendimento. Todos vocês já tem bastante tempo de vida escolar e devem conhecer suas obrigações.
Sorte que os que fizeram deram um banho!!!
Abaixo vou mostrar alguns exemplos de trabalhos bem feitos. Sigam esses bons exemplos!!!( os erros gramaticais não foram corrigidos)

E aqui vai meu protesto :

Será que pra connquistarmos(sic) nossos bens materiais temos ter boa forma e bela aparência física ?
Será que eles vem nossa intligência (sic)em um corpo bonito ?
Será que por mais que não gosteos(sic) do nosso corpo não podemos abtuar(sic) à ele ?
Devemos mesmo seguir mesmo o Padrão de Beleza ?

Barbara Bueno 2º B





Resenha Crítica

Cultura Corporal e Educação Física é um fragmento do trabalho publicado em novembro de 2008, "Cultura Corporal e Educação Física: elementos para uma re-significação da prática docente" dos professores: Rildevania Alves Monteiro e Adalberto dos Santos Souza.
Rildevania Monteiro é graduada em Educação Física pela Universidade Cruzeiro do Sul, atualmente é professora do Colégio Cruzeiro do Sul, atuando na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. Tem se dedicado, também, aos estudos relacionados à cultura e a educação física escolar. Alberto Souza é graduado em Educação Física pela Faculdade do Clube Náutico Mogiano, graduado em Pedagogia pela Faculdade Integrada de Osasco, mestre e doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas e, atualmente é professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e da Universidade Cruzeiro do Sul.
O texto escrito de forma hiperculta com caráter cientifico e pedagógico foi baseado nas ideias dos antropólogos Clifford Geertz e Frances Marcel Mauss.
O escrito tem como objetivo apontar as influências dos aspectos culturais sobre a prática da Educação Física fundamentada no conceito de cultura feita por Geertz. Segundo ele, foi por meio da cultura que o homem construiu sua história, seus hábitos e costumes, e acrescenta que não há apenas um tipo de cultura e hábitos, mas vários, e alguns destes influenciam no modo que cada um utilizará seu corpo, dependendo de sua formação cultural. Com base nisso, os autores afirmam que a cultura delimita como as pessoas escolherão suas formas de manifestarem-se com seu próprio corpo, podendo assim, assimilar e se apropriar dos valores sociais que estão contidos na sociedade. Mencionando o texto escrito no início do século XX por Mauss, Rildevania e Adalberto chegam no ponto chave: por causa da cultura, as pessoas são diferentes, e por isso os professores e os alunos de educação física têm que saber que o homem não nasceu pulando, arremessando, jogando e que o humano é mais que um ser determinado biologicamente, e sim o resultado da cultura em que vive. Assim todos precisam entender que haverá diferenças de pensamentos e habilidades, inclusive esportivas.
Há dois pontos que merece destaque no trabalho "Cultura Corporal e Educação Física" de Rildevania e Adalberto. A primeira é que para fundamentar o que disseram, eles usaram várias informações, mostra isso, que fizeram pesquisas para sustentarem o que disseram, e além de mencionarem os dois antropólogos, eles tiraram informações de outros escritores e mencionaram a obra "Coletivos de Autores". O segundo é afirmação: "... o ser humano é mais do que um ser determinado biologicamente, uma vez que, ele é fruto da cultura em que vive", pois a levando para uma análise filosófica, está correta, porque um indivíduo só é considerado ser humano se possuir cultura – no sentido de valores.



Heitor Braga 2ª

Nesse texto,ele comenta que a cultura corporal é um ponto de partida que dá subsídios as discussões sobre as formas de manifestações culturais que estão relacionadas ao ´´corpo``.O ser humano modifica constantemente seu corpo,sem se dar conta da importância e da ligação entre essa necessidade e o resto de suas relações sociais.As discussões sobre as questões culturais são fundamentais para a Educação Física,e essas discussões fazem com que nós observemos o nosso corpo com um outro olhar,de compreendermos como o corpo reage a diferentes situações.A educação corporal acarreta também profundas conseqüências biológicas e psicológicas.Atualmente,no mundo da televisão,destacam-se corpos super perfeitos,fazendo com que as pessoas busquem todos os recursos que estejam ao seu alcance para atingir o seu grau de perfeição que são mostrados geralmente.Em consequência disso,começam a aparecer os disturbios alimentares,como a anorexia e a bulimia...que em muitos casos acabam levando a morte.Acho que as pessoas devem se aceitar como são e consequentemente serem felizes!! xD

Joacieno Costa 2º
B

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Corporeidade

1.
“Foi em um longo caminho, de milhares de anos, que o homem construiu sua corporeidade. O homem representa, ele próprio, diante da natureza, o papel de uma força natural. Ele põe em movimento, por meio de suas pernas, braços, cabeça e mãos, as forças de que é dotado e se apropria das matérias para lhes dar uma forma útil à sua vida. Foi assim que construiu sua corporeidade e, por isso, podemos afirmar que a formação dos cinco sentidos externos é um trabalho de toda a história mundial até o presente. (Marx e Engles, A ideologia alemã, 1987)”
A história nos demonstra que a atividade do homem não é conseqüente à posse de uma estrutura própria- a motricidade- para agir; que ao homem não lhe é inerente correr, saltar, escalar, levantar ou carregar. Também nos demonstra que essas atividades não são atos naturais representativos de uma necessidade de atividade do organismo. Exemplo disso, nadar é um ato natural somente dos animais inferiores geneticamente condicionados. O homem tem que aprender.

2.
“Observe que raciocinando desse modo, o correr, o saltar, o escalar, o nadar, o dançar ou a execução de outras atividades corporais passam a ser atos naturais que representam a necessidade de atividade do organismo. Definindo-se essas atividades como movimentos naturais, define-se também, que não precisam ser ensinados e portanto podem ser tratados a partir de simples classificações, tais como: movimentos locomotores, não-locomotores e manipulativos naturais” . (Anita Harrow, Taxionomia do movimento motor, 1978)
Essa lógica reforçou o pensamento de que todo movimento que o homem realiza é possível porque possui uma estrutura própria, a psicomotricidade. Sendo assim, correr, saltar, nadar, escalar, dançar ou executar outras atividades corporais seriam atividades inerentes ao homem.

Questão

1. Lendo e entendendo essas duas premissas, qual delas faz mais sentido para você? Por quê? Você daria outra explicação para a origem do movimento humano?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cultura Corporal e Educação Física


Escreva uma resenha(resumo crítico) sobre o texto abaixo, mande para o email com nome e turma.
Postado por Digumes às 07:08 0 comentários

Cultura corporal e a Educação Física

Rildevania Alves Monteiroalves38@hotmail.comAdalberto dos Santos Souzaneysouza11@hotmail.com(Brasil)

O significado atribuído à cultura por Geertz (1989) é o ponto de partida para as discussões que circulam nesse texto, é ele que dá subsídios para as discussões sobre as formas de manifestações culturais que estão relacionadas ao “corpo”. Formas que são absorvidas ativamente, recebendo um sentido, um significado no próprio processo de recepção e, portanto, vão adotando significados diferentes em sociedades distintas.Obviamente que a priori, estas formas e significados não se tornam inteligíveis a todos os atores que fazem parte desse contexto. Decifrá-las, portanto, é uma das tarefas a ser cumprida pelos professores, uma vez que o comportamento das pessoas também é “condicionado”, em grande parte, pelas regras sociais estabelecidas culturalmente. Regras estas construídas com base num significado simbólico que toma forma aos poucos.De acordo com essa idéia, pode-se afirmar que o processo cultural delimita, em grande parte, como as pessoas escolherão suas formas de manifestarem-se nas mais diversas situações, inclusive, em relação às questões ligadas ao seu corpo.Rodrigues (1986) afirma ser inegável a existência de conjuntos de motivações orgânicas, que conduzem os seres humanos a determinados tipos de comportamento. Mas o autor alerta que, a cada uma dessas motivações biológicas, a cultura atribui uma significação especial, em função da qual assumirá determinadas atitudes e desprezarão outras.Percebe-se, como conseqüência disso, que não há comportamento que não passe pela influência cultural e é sobre a égide dessa influência que os corpos também são formados. O ser humano modifica constantemente seu corpo, sem se dar conta da importância e da ligação entre essa necessidade e o resto de suas relações sociais.Na obra de Daolio (1995, p.39) percebe-se um entendimento parecido a esse quando o autor afirma que o homem, por meio do seu corpo, pode assimilar e se apropriar “[...] dos valores, normas e costumes sociais, num processo de inCORPOração [...]”. Essa incorporação nada mais é do que o processo pelo qual os seres humanos passam a internalizar em seus corpos os valores sociais que estão contidos na sociedade.Obviamente que se o corpo passa a ser compreendido no que diz respeito ao seu “desenvolvimento”, numa perspectiva cultural, poderemos inferir como Daolio (1998), que a cultura deve ser entendida como um dos principais conceitos para a Educação Física. Entretanto, o autor acrescenta que quando se assume essa postura, ou seja, de que a Educação Física deve ter uma atuação eminentemente cultural, “[...] há que se considerar, primeiro, a história, a origem e o local daquele grupo específico e, depois, suas representações sociais, emolduradas pelas suas necessidades, seus valores e seus interesses” (DAOLIO, 2001, p.35).Nota-se pelas discussões realizadas até o momento, que o corpo não foge as influências culturais, que ele é o meio de expressão fundamental do ser humano, sendo assim, não há possibilidade de existência de uma dimensão física isolada da sua totalidade.Outro autor importante para essa discussão sobre a influência da cultura no modo como agimos, e, principalmente, como agimos em relação ao nosso corpo, é o antropólogo Frances Marcel Mauss. No texto escrito no início do século XX, no qual o autor aborda o que chama de técnicas corporais, ele acaba por considerar a ação humana como sendo também um ato social, que ocorre dentro de uma configuração dada pelo meio em que o homem vive. Sendo assim, a técnica que utilizamos para determinadas ações não é influenciada exclusivamente pelo desenvolvimento biológico, como se pensou durante muito tempo, existe nela toda uma gama de determinantes culturais, o que nos leva a afirmar que ela é eminentemente simbólica. Ao falar de cada uma das técnicas o autor procura indicar as influências culturais que elas sofrem, e como elas podem ser transformadas.Com essa afirmação inferimos que, se por um lado o desenvolvimento humano pode ser semelhante em alguns aspectos, por outro, a maneira com que ele se desenvolve provavelmente será diferente em virtude de vários fatores determinantes, entre eles, os condicionantes socioculturais.Outros autores ao se debruçarem sobre essa questão propõem uma mudança na forma de olhar dos que atuam com a Educação Física. Temos como exemplo o Coletivo de Autores (1992, p.39). Segundo eles o professor precisa fazer com que aluno entenda queo homem não nasceu pulando, saltando, arremessando, balançando, jogando etc. Todas essas atividades corporais foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a determinados estímulos, ou desafios, ou necessidades humanas.Essa percepção dos autores reforça a necessidade de se compreender que o ser humano é mais do que um ser determinado biologicamente, uma vez que, ele é fruto da cultura em que vive.A contribuição das discussões sobre as questões culturais são fundamentais para a Educação Física, e isso está justamente na possibilidade de propiciar uma mudança no seu olhar sobre o corpo para, conseqüentemente, não observá-lo mais como um amontoado de ossos, músculos, articulações, nervos e células.A visão de um corpo essencialmente biológico afasta a área de uma compreensão ampla do ser humano, da compreensão de que são os significados atribuídos pela sociedade que definem o que é corpo e como ele age nas mais diferentes situações. Tal visão é explicitada por Mauss (1974) quando o autor afirma que cada pessoa irá servir-se de seus corpos por intermédio de técnicas adquiridas ao longo de sua existência e transmitidas pela sociedade em que estão inseridas.Observar o trabalho realizado pela área com essa lente nos permite afirmar que é necessário garantir aos alunos o ensino dos jogos, das lutas, da dança, da ginástica e outras manifestações culturais do movimento humano de uma forma contextualizada, possibilitando a eles, a aquisição de um olhar crítico sobre as informações que lhes são transmitidas. Sendo assim, a compreensão do que fazemos com o nosso corpo poderá ser re-significada e, percebida dentro de um contexto que pode ser lido como a cultura o pode.Ao longo do texto afirmamos que a Educação Física deve ter uma atuação eminentemente cultural e que para isso ocorrer ela necessita penetrar no universo das representações sociais. Com isso, estamos reconhecendo que a Educação Física é uma representação do social, “porque é o produto de uma prática simbólica que se transforma em outras representações” (SOUZA, 2008, p.100).Nessa linha de raciocínio podemos vislumbrar as aulas de Educação Física dentro de um contexto, que carrega consigo as questões de uma data época e de uma determinada sociedade, fazendo com que a atuação dos professores esteja umedecida dessas questões. Portanto, falar das aulas é falar das pessoas que estão envolvidas nesse cotidiano, professores, alunos etc. Além disso, a forma como os alunos vêem o seu corpo e a relação deste com as práticas corporais, passa por questões que transcendem a quadra, questões, sobretudo, de ordem cultural.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Cultura Corporal



Educação Física Escolar como componente
curricular: intenções e impasses
Educación Física escolar como componente curricular: intenciones e impasses
Physical Education in school as a curricular component: intentions and impasses

*Professor de Educação Física da Rede Pública do Rio Grande do Sul
**Professor do Curso de Educação Física da Unijuí
(Brasil)
Prof. Ms. Fabrício Döring Martins*
fabricio_doring@hotmail.com
Prof. Dr. Paulo Evaldo Fensterseifer**
fenster@unijui.edu.br
(...)Além disso, conforme os PCNs (2001), deve-se levar em conta que a Educação Física possui pelo menos um século e meio de história no mundo ocidental moderno, com tradição no saber-fazer; porém, tem buscado a formulação de um recorte epistemológico próprio.
O componente curricular da Educação Física, para Bracht (1999), contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, cabendo a ela ser uma prática de intervenção que tematiza as manifestações da nossa cultura corporal de movimento com uma intenção pedagógica, buscando fundamentar-se em conhecimentos científicos, oferecidos pelas abordagens dos diferentes componentes curriculares.
Na tentativa de reformulação dos objetivos da Educação Física, Betti (1998) propõe que uma de suas tarefas é preparar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo, que consiga incorporar o esporte, o jogo, a dança e as ginásticas em sua vida e tirar o melhor proveito possível deles. Isso implica também compreender a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade; é preciso prepará-lo para ser um consumidor do esporte espetáculo, desenvolvendo uma visão crítica do sistema esportivo profissional e dos instrumentos conceituais e perceptivos para uma apreciação estética e técnica do esporte e, ao mesmo tempo, estar preparado para analisar criticamente as informações que recebe dos meios de comunicação sobre a cultura corporal de movimento.
Pode-se dizer, ainda para Betti (1998), que a Educação Física também propicia aos alunos, como os outros componentes, certo tipo de conhecimento. Porém não é um conhecimento que se possa incorporar dissociado de uma vivência concreta. Alerta ainda que ela não pode se transformar em um discurso sobre a cultura corporal de movimento, sob pena de perder a riqueza de sua especificidade, ela deve se constituir como uma ação pedagógica com aquela cultura. Essa ação pedagógica a que se propõe a Educação Física será sempre uma vivência impregnada da corporeidade do sentir e do relacionar-se. A dimensão cognitiva será feita sempre sob esse substrato corporal. O professor de Educação Física deve auxiliar o aluno a compreender seu sentir e seu relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento (Betti, 1998, p. 13).
Após a leitura, comente o que pensa da Educação Física Escolar, e o que teve oportunidade de aprender através dela em sua vida escolar. Envie sua resposta para o meu email, com nome e turma.