Seguidores

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Trabalho do 4º bimestre

Espero ver trabalhos de alto nível!!!
Continuando a usar o caderninho, vocês finalizarão o ano letivo montando o seu próprio blog, com direito a textos próprios e de outros autores( devidamente identificados), ilustrações variadas, questionamentos. Os assuntos devem ser pertinentes à educação física, saúde, sexualidade, comportamento, movimento corporal, esportes, atividade física e atualidades.O mínimo de postagens( inserções no blog) são cinco de diferentes assuntos.
Crie e não copie!!!
A data de entrega é dia 21 de outubro, quarta-feira de manhã.Os trabalhos não identificados na capa do caderno, não serão corrigidos.
Boa sorte, muita criatividade e divirtam-se!!

Texto de estudo do 4º bi

4º bimestre/2º ano
Na Educação Física, em vez de formar atletas, analisar a cultura corporal
Para o especialista da Universidade de São Paulo, a função da disciplina é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos

MARCOS GARCIA NEIRA
De todas as disciplinas do Ensino Fundamental, provavelmente a Educação Física foi a que sofreu transformações mais profundas nos últimos tempos. Mudanças pedagógicas e na legislação fizeram com que até mesmo sua missão fosse questionada. Se até a década de 1980 o compromisso da área incluía a revelação de craques e a melhoria da performance física e motora dos alunos (fazê-los correr mais rápido, realizar mais abdominais, desenvolver chutes e cortadas potentes), hoje a ênfase recai na reflexão sobre as produções humanas que envolvem o movimento. Se antes o currículo privilegiava os esportes, hoje o leque se abre para uma infinidade de manifestações, da dança à luta, das brincadeiras tradicionais aos esportes radicais. Ecos da perspectiva cultural, que domina pesquisas e ganha cada vez mais espaço nas escolas.
Considerado um dos principais investigadores dessa tendência, o professor Marcos Garcia Neira, da Universidade de São Paulo (USP), defende que a principal função da Educação Física escolar é analisar a diversidade das práticas corporais da sociedade - mesmo as consideradas mais polêmicas, como danças do tipo funk e axé. Amparado por 17 anos de docência na Educação Básica e pela participação na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e das Orientações Curriculares do município de São Paulo, Neira discute essa questão provocadora e avalia os principais desafios da disciplina.

Por que a Educação Física mudou tanto nos últimos anos?
MARCOS GARCIA NEIRA Foi uma mudança que acompanhou uma série de outras transformações. Na sociedade, grupos que não tinham sua voz ouvida ganharam espaço, o que impactou o currículo. A escola, antes voltada apenas para o conhecimento acadêmico ou a inserção no mercado, passou a visar a participação do aluno em todos os setores da vida social, o que mexeu com os objetivos da área. E a própria legislação, que desde a década de 1970 apontava um compromisso com a melhoria da performance física e a descoberta de talentos esportivos, foi substituída em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que propõe que a Educação Física seja parte integrante da proposta pedagógica da escola.

Na prática, quais foram as principais transformações?
NEIRA Eu acredito que a Educação Física passou a ser reconhecida como um componente importante para a formação dos alunos. Antes, eram comuns as aulas fora do período regular, as dispensas por motivos médicos ou a substituição por atividades pouco relacionadas com a área, como conselhos de classe, por exemplo. Tudo isso colaborou para construir, na cabeça de alunos e professores, a representação de uma disciplina alheia ao projeto escolar, que servia apenas como recreação ou passatempo e não tinha nenhum objetivo pedagógico. Hoje, essa concepção não é mais dominante.


Qual é o objetivo da Educação Física escolar hoje?
NEIRA É o mesmo objetivo da escola: colaborar na formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-la. Dentro dessa missão, cada disciplina estuda e aprofunda uma pequena parcela da cultura. O que a Educação Física analisa é o chamado patrimônio corporal. Nosso papel é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos, criando esportes, jogos, lutas, ginásticas, brincadeiras e danças, entender as condições que inspiraram essas criações e experimentá-las, refletindo sobre quais alternativas e alterações são necessárias para vivenciá-las no espaço escolar.

Como deve ser uma aula ideal?
NEIRA Certamente não deve ser a do tipo "desce para a quadra, corre, corre, corre, sua, sua, sua e volta para a sala". A Educação Física proposta na escola não pode ser a mesma proposta em outros espaços. Se é apenas para o aluno se divertir, existem lugares para isso - ginásios públicos e centros comunitários, por exemplo. Se é somente para aprender modalidades esportivas, melhor procurar um clube ou uma academia. A escola não serve para formar atletas, mas para refletir e entender as manifestações culturais que envolvem o movimento.

Um exemplo concreto: como abordar o futebol nessa perspectiva?
NEIRA O trabalho pode começar com a turma experimentando jogar futebol, mas não pode parar por aí. A vivência de qualquer modalidade na escola exige reflexão e adaptação. Propondo uma pesquisa, é possível levar os alunos a conhecer outros tipos de futebol - de campo, de quadra, de areia, feminino -, conhecer quem pratica o esporte hoje, como se jogou no passado e como se pode jogar na escola. É importante que eles saibam, por exemplo, que o esporte já foi praticado sem juiz, que os atletas não tinham números na camisa e que o pênalti era cobrado de outra maneira. Com base nessas informações, voltam à prática já atentos a novas questões: é preciso arbitrar os jogos? Como fazer meninos e meninas participar simultaneamente? E as crianças com deficiência?

Apesar de a disciplina ter se tornado mais reflexiva, as atividades práticas continuam sendo importantes?
NEIRA É claro. A vivência segue sendo fundamental porque é somente por meio dela que a turma sente a necessidade de fazer adaptações, algo presente em todas as modalidades. Afinal, elas se transformam conforme "conversam" com a sociedade. O voleibol, por exemplo, mudou seu sistema de pontuação principalmente para se adaptar às transmissões de TV. Essa lógica vale para todas as manifestações corporais, mesmo as mais lúdicas. Quando alguém brinca de pega-pega na rua, brinca de certo jeito. Quando vai brincar com 35 crianças na escola, precisa adaptar a atividade para que ela funcione.

Campeonatos e festivais esportivos continuam tendo espaço?
NEIRA Particularmente, acho que montar uma seleção com seis a 12 alunos e deixar 300 sem aula para disputar uma competição é fabricar adversários. Não podemos partir do pressuposto de que um pequeno grupo vai ser privilegiado e participar da atividade enquanto a maioria vai apenas torcer, ou nem isso. Agora, se os educadores consideram a competição algo importante, é possível, sim, organizar eventos, mas de uma perspectiva diferente. Sugiro, por exemplo, combinar de levar uma turma de 5ª série para jogar com a de uma escola próxima, negociar regras, fazer todo mundo participar da experiência e realizar uma avaliação conjunta depois, discutindo o que os jovens acharam da atividade e como melhorá-la numa próxima vez.

Como lidar com crianças que demonstram especial habilidade em alguma modalidade esportiva?
NEIRA Devemos estimulá-las a prosseguir. Entretanto, o lugar para continuar com o trabalho não pode ser a escola, mas instituições especializadas para a prática esportiva. A escola tem como função ajudar a compreender o mundo e sua cultura. Não há como desenvolver um projeto esportivo se o que se pretende é contemplar todos os alunos.

Alguns países, como Estados Unidos e Inglaterra, usam as escolas como base para revelar atletas. Isso pode ser uma alternativa para o Brasil?
NEIRA O incentivo ao esporte visando a participação em eventos internacionais já foi a política oficial da Educacão Física em nosso país na década de 1970. Não deu certo. Ainda que algumas nações vejam na disciplina uma forma de aprimorar o desenvolvimento motor e físico, esse enfoque competitivo e as atividades de treinamento costumam ocorrer em momentos extra-aula.

Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer parte do currículo?
NEIRA O ponto de partida é sempre o diagnóstico inicial. O interessante é que esse mapeamento do patrimônio cultural corporal da turma - as práticas ligadas ao movimento que os alunos conhecem ou realizam - revela uma realidade mais diversificada do que imaginamos. A garotada brinca de esconde-esconde, conhece skate pela TV, tem algum parente que pratica ioga e conhece malha ou bocha porque os idosos jogam na praça. É possível ainda fazer outros mapeamentos. O professor pode passear pelo bairro observando manifestações corporais e equipamentos esportivos. Há academias ou ruas de caminhada, por exemplo?

Mas é preciso escolher algumas práticas no meio de tanta diversidade. Como fazer isso?
NEIRA Antes de mais nada, é fundamental ter em mente as finalidades do projeto pedagógico da escola - devemos lembrar que a Educação Física não pode ser uma prática alienada. Além disso, a perspectiva cultural da disciplina considera quatro princípios importantes na definição do currículo. O primeiro é que a matriz de conteúdos deve dialogar com todos os grupos que compõem a sociedade - e trabalhar só com esportes modernos contradiz esse princípio. O segundo é a noção de que o aluno precisa enxergar na sociedade as manifestações que está estudando. O terceiro é entender e respeitar as possibilidades de cada estudante, evitando, por exemplo, as avaliações por performance. E o quarto é o professor repensar constantemente a própria identidade cultural para aperfeiçoar o currículo.

Qual deve ser a postura da escola quando a cultura corporal dos alunos inclui danças como o funk e o axé?
NEIRA Não devemos fechar os olhos para essas manifestações, pois podem ser danças que os estudantes cultuam fora da escola. Isso não significa que devemos ficar apenas com aquilo que eles conhecem. Se o professor focar só os aspectos superficiais do funk e do axé, ensaiando coreografias, por exemplo, não estará cumprindo seu papel. Por outro lado, um trabalho crítico ajuda as crianças a analisar e interpretar o que são essas danças, contribuindo para que elas conheçam a própria identidade cultural e entendam quem são. A chamada cultura de chegada dos estudantes é um bom ponto de partida para um trabalho em direção a uma cultura mais ampla. A escola deve sempre fazer essa ponte entre o repertório conhecido e o desconhecido.

Como isso funciona na prática?
NEIRA É preciso transformar o conhecimento dos alunos em objeto de análise e investigação pedagógica. Considero válido, por exemplo, um projeto que aborde o funk e o axé no contexto de outras danças contemporâneas, estudando as letras, entendendo o que está embutido nelas, as práticas interessantes ou desinteressantes que acompanham essas manifestações. Em seguida, é possível convidar dançarinos ou trazer vídeos para apresentar outras danças, ampliando o repertório da turma. É um trabalho multicultural porque considera diversos tipos de prática corporal, mas é um multiculturalismo crítico porque questiona e analisa cada uma delas.

Como desenvolver o senso crítico?
NEIRA Comparando, indagando e aprofundando conteúdos para que a turma reflita. Depois de pular amarelinha, pense por que existem as "casas" do céu e do inferno. Durante o estudo dos exercícios físicos, reflita por que a academia se transformou numa espécie de espaço sagrado da saúde se as qualidades físicas alcançadas por lá também são obtidas, de graça, no parque. Uma Educação Física que trabalha apenas com o movimento não constrói esse senso crítico.
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
Cultura Corporal: Diálogos entre Educação Física e Lazer, Marcos Garcia Neira e Ricardo Ricci Uvinha, 88 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000, 14,80 reais
Ensino de Educação Física, Marcos Garcia Neira, 232 págs., Ed. Thomson Learning, tel. (11) 3665-9900, 39,90 reais
Pedagogia da Cultura Corporal: Crítica e Alternativa, Marcos Garcia Neira e Mario Luiz Ferrari Nunes, 296 págs., Ed. Phorte, tel. (11) 3141-1033, 29 reais

terça-feira, 1 de setembro de 2009

1º / 2º ano
Montar um caderno de entrevista
Manuscrito
Data de entrega: 16 de setembro de manhã.
Uma questão por página, usar um caderno brochura pequeno( ele será usado posteriormente no trabalho do 4º bimestre).
Cada aluno deverá entrevistar dez pessoas. Cada folha do caderno é destinada a uma pergunta. As linhas são numeradas de um a dez com o espaço de duas linhas para cada resposta.
Seqüência de perguntas
meu nome é
escola/série
idade
cidade onde nasci
meu time
música preferida
religioso ou não
pessoas importantes para mim
o que mais gosto de fazer
meu lugar preferido
projeto que eu tenho mais vontade de realizar
meus talentos são...
meus melhores amigos são( nome, idade, o que mais gosto de fazer com eles)
eu gostaria de visitar
eu gostaria de entrevistar alguém sobre
eu gostaria de encontrar livros, revistas ou filmes sobre
eu gostaria de aprender como
eu gostaria de escrever uma carta para
eu gostaria de me tornar um especialista em
eu gostaria de descobris sobre a seguinte carreira/ profissão
eu gostaria de fazer / criar/ experimentar com
alguns problemas nesse mundo que realmente me incomodam são
eu gostaria de ajudar a melhorar ou encontrar um jeito para
Mais três perguntas livres de sua criação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

3º bi!!! Vamos lá!!!!

Copie e comente o texto abaixo, ok?
Entrega dia 26.08


O papel da Educação Física para o adolescente
No adolescente, especificamente, a Educação Física engloba um esforço de adaptação ao corpo e uma reflexão de comportamento corporal. Assim, ela não deve se limitar ao desenvolvimento muscular, e sim levar ao reconhecimento da importância da forma, da dinâmica e do estilo do movimento. O corpo não pode ser considerado apenas um conjunto de ossos e músculos a serem treinados, mas como a totalidade do indivíduo que se expressa através de movimentos, sentimentos e atuações no mundo. Assim, a Educação Física deve levar o adolescente a um dispêndio de energia em atividades prazerosas e recreativas, permitindo o relaxamento, a possibilidade de perceber o corpo e saber controlá-lo, a convivência em grupo e um relacionamento intenso com seus pares. As atividades devem ser motivantes e participativas e o corpo um instrumento de contato com os outros. A Educação Física deve permitir, além disso, a aprendizagem sistemática dos esportes, que lhe será útil inclusive na sua vida em sociedade, ajudando-o a descobrir a pluralidade e a riqueza de movimentos que o seu corpo lhe possibilita. Por fim, deve aliar o cognitivo ao afetivo-vivencial, permitindo a continuidade de seu desenvolvimento global. (12)
Em relação aos adolescentes que trabalham, Daolio(12) argumenta que a prática da Educação Física pode contribuir com aspectos que o trabalho e outras matérias escolares quer isoladamente, quer conjuntamente - não desenvolvem. Desta forma, estes adolescentes não só não devem se privar dessa prática, com podem beneficiar-se intensamente dela.
Além de propiciar o desenvolvimento físico e mental e assegurar o equilíbrio orgânico, melhorando a aptidão física, os exercícios adequados podem estimular o espírito comunitário, a criatividade e outros aspectos que concorrem para completar a formação integral da personalidade do indivíduo (Monetti & Carvalho(37), Ribeiro & Eisenstein(44) Neste sentido, Barros(4) alerta para a importância de se recuperar o sentido educativo da atividade física/esporte e estimular as iniciativas comunitárias voltadas para o esporte como lazer.
Em um país onde muitos não podem freqüentar clubes ou academias, a valorização da Educação Física - ainda secundarizada em relação às demais atividades curriculares da escola – e o estímulo à promoção do esporte a nível comunitário, figura-se como estratégia fundamental na busca pela saúde integral do adolescente.

domingo, 28 de junho de 2009

Pensando no terceiro bimestre...

Queridos, esse bimestre nós realizaremos uma tarefa bem grande que é a organização de uma corrida de rua na Candangolândia.
Será a primeira CRUCA- Corrida de rua da Candanga, e deverá ser organizada pelas três turmas de segundo ano.
Os textos sobre organização serão entregues na sala, alguns exemplares para cada turma, ok?

domingo, 21 de junho de 2009

Uma frase para pensar..

"Sucesso é atitude, faça só o excelente. Se acabar o vento, reme." H. Vallim

Trabalho final do 2º bimestre

Pessoal, espero que todos me entreguem o resumo de um mini artigo científico até o dia 29 de junho. Aviso àqueles que ainda não começaram: o tempo urge e a caravana passa...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Linguagem Corporal vira tema no Enem

Galera, olha aí como estamos na vanguarda!!!!
Agora que o MEC nos alcançou!!!
Brincadeira, mas é só para provar para vocês a importância de nossos conteúdos, a maioria deles nós já vimos, agora é só complementar, falou?


Linguagem Corporal vira tema no Enem
Fonte: Diario de Pernambuco/Publicidade

Linguagem corporal

Ligado à matriz de habilidades da área de linguagens, o assunto está causando um "nó" na cabeça dos estudantes. Será que é preciso agora entrar num grupo de dança ou se matricular na academia para entender de linguagem corporal?

Segundo os professores, não é isso o que o Ministério da Educação (MEC) quer. O que será avaliado na prova nacional - que vai substituir o vestibular das universidades federais do estado - é a capacidade de interpretação dos movimentos do corpo. É necessário compreender as diversas manifestações culturais (danças, lutas, rituais e cerimônias), aspecto que deve ser mais ligado aos testes das ciências sociais, e reconhecer a importância das atividades físicas para o bem estar, conceito que pode ser cobrado na prova de ciências.

Antes de "viajar" no tema, o fera precisa perceber a diferença entre expressão e linguagem corporal. Enquanto a primeira diz respeito apenas aos movimentos do corpo propriamente dito (danças e exercícios da academia), a segunda abrange a movimentação corporal como meio de comunicação (não-verbal). "O Enem quer que o jovem tenha uma leitura cultural de mundo. A banca pode mostrar uma imagem do toré (ritual indígena) e pedir interpretações ao aluno. Não apenas sobre o que o toré mostra, mas de elementos que envolvam história, língua portuguesa, sociologia", explica o professor de português do Colégio Equipe, Daniel Bandeira. Ele afirma que o uso da linguagem corporal pode ser utilizado, inclusive, como tema de redação da prova nacional. "Não é algo impossível", aposta.

Para a professora de português Betânia Ferreira, do UTI Centro Educacional, na Jaqueira, a leitura da linguagem corporal é simples. "O fera não precisa saber dançar para saber o que o corpo ou o rosto querem comunicar através da dança ou de uma prática esportiva. É mais uma questão de sensibilidade e de atenção ao significado das expressões contidas na imagem", ensina. Ela afirma que a interpretação da linguagem não-verbal através do corpo não chega a ser novidade para os alunos pernambucanos. "Há 15 anos a Comissão de Vestibular (Covest), que foi responsável pela 1ª fase das federais até o ano passado, já havia utilizado esse recursos em questões de português", comentou. A fera de pedagogia Ketully Leal, 20 anos, vivencia os movimentos do corpo no dia a dia. Ela é bailarina há nove anos. "Qualquer movimento que o corpo faz é linguagem corporal. Essa é a maneira de transmitir o que se sente através do corpo. É tão natural quanto andar, comer ou respirar", define.

Educação Física - Como o Enem cobra assuntos inseridos no contexto interdisciplinar, o Colégio Contato está promovendo aulas conjuntas entre as equipes de literatura e de educação física. "Você pode perceber como se comportavam e viviam pessoas de uma determinada época só observando fotos ou pinturas. É por meio da linguagem do corpo que determinamos se elas eram mais recatadas, se sofriam ou viviam em liberdade. A dança, por exemplo, é uma manisfestação que existe desde a Pré-história", justifica professora de educação física Luciana Mendes. O colega Antônio Galdino ressalta que o interesse dos alunos aumento desde que o programa do Enem foi divulgado. "As aulas de educação física estão mais frequentadas e o interesse dos meninos aumentou", assegura.

Entrevista com Valéria Medeiros sobre o assunto

Coordenar e articular os movimentos do corpo é a profissão da professora de dança e coreógrafa do projeto "Em cena arte e cidadania", Valéria Medeiros. Ela é a responsável pelos espetáculos da organização não-governamental que oferece aulas gratuitas às crianças em situação de risco das comunidades dos Coelhos e do Coque, no Recife. Além de consciência corporal, ela sabe como ninguém como a arte pode mudar a vida das pessoas. Simples, ela atendeu a equipe do Diario em meio aos ensaios do grupo, realizados na sede da ONG, localizada no bairro dos Coelhos. Com sua vasta experiência, Valéria afirma que a dança é uma das formas de organização da linguagem corporal mais antigas do mundo. "O movimento do corpo está ligado à vida", declarou.

O que é linguagem corporal?
Geralmente há uma separação entre a linguagem verbal e a linguagem corporal. Essa última é chamada de não-verbal, sem fala, sem voz. A linguagem corporal envolve não apenas os movimentos dos membros e do tronco, mas também as expressões faciais e o que elas transmitem.

Como os feras podem entendê-la melhor?
Se a gente parar para pensar, a linguagem corporal é algo que desenvolvemos desde bebês. Somente através dela conseguimos nos desenvolver cognitivamente. O que acontece é que as escolas limitam um pouco os movimentos. Nos colégios, a frase que mais escutamos é o "fique quieto". Mas os alunos e os professores também precisam entender que o movimento melhora o aprendizado de forma geral.

A linguagem corporal está presente apenas na dança?
Não. Ela está presente em qualquer movimento que fazemos. O movimento está ligado à vida. A dança é apenas uma das formas de organização da linguagem corporal.

Como acontecem essas organizações do movimento?
Elas mudam de acordo com otempo e com o local. Tudo vai depender da sociedade onde a pessoa vive. Nos últimos anos, a organização da linguagem corporal está se relacionando às áreas de educação e de saúde. Nunca houve tanta valorização do exercício físico para a promoção do bem estar do indivíduo.

Saiba mais

Como o assunto será cobrado na prova?
- Através de figuras que exigem interpretações focadas no corpo
- Como tema da redação (uma das apostas)
- Na combinação de imagens e textos
- Se sairá bem o aluno que souber dominar e valorizar no texto ou na imagem a comunicação corporal (não-verbal)
- O fera precisa entender a importância do movimento nas construções culturais (danças, rituais religiosos e cerimônias). Essa habilidade deve ser cobrada nas provas de português e de história
- Nas questões da área de ciências, a compreensão da linguagem corporal deve vir atrelada ao bem estar e à saúde

Temas relacionados à linguagem corporal
- Performance corporal e identidades juvenis
- Mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual
- Exercício físico e saúde
- O corpo e a expressão artística e cultural
- O corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura
- Práticas corporais e autonomia
- O esporte, a dança, as lutas, os jogos e as brincadeiras

Fonte: equipe pedagógicado Colégio Contato, UTI - Centro Educacional Betânia Ferreira e Ministério da Educação (MEC).

Por Mirella Marques

sábado, 16 de maio de 2009

Tarefa da semana

Você pode ter pensado"que professora maluca é essa que me faz copiar um texto enorme sem explicar a razão??"
A razão é que vocês precisavam se familiarizar com a linguagem técnica de um artigo científico, porque é isso que você vai fazer a partir dessa semana: montar o seu artigo científico.
Deverá usar toda a sua capacidade intelectual e procurar um tema bem legal, relacionado a mídia, cultura corporal ou outro assunto que tenha algo a ver com a nova visão da Educação Física.
Abaixo, está o roteiro de estudo que foi retirado do próprio artigo estudado, siga-o e mande para mim suas idéias, até o dia 25/05.
Conversarei pessoalmente com cada um de vocês sobre os temas escolhidos e a partir daí, você montará seu artigo científico que será a nota teórica deste bimestre.
Não perca tempo, não é um trabalho fácil.
Não poderão haver temas repetidos, então quanto mais rápido, mais fácil achar temas diferentes, né?

"Material e métodos
Este estudo assume, essencialmente, um caráter descritivo e comparativo, baseado numa pesquisa bibliográfica que se deu a partir de leitura de livros e textos diversos e consultas a sites, que tratem do assunto, servindo como base de discussão e comparação de resultados."

domingo, 10 de maio de 2009

Tarefa da semana

OI! A tarefa dessa semana pode parecer sem sentido mas na próxima semana vocês entenderão sua razão.
É fazer uma CÓPIA manuscrita da parte Revisão de Literatura do artigo que está sendo estudado, entregar até dia 18/05!
Lembrando que a tarefa da semana passada , só recebo até amanhã, 11/05!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Vejam como uma jovem pode ser brilhante

Bonita, inteligente, dançarina e uma das vencedoras de um concurso promovido pela Unesco que trouxe o tema: Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade. O texto abaixo foi considerado um dos cinco melhores, num universo de 50 mil concorrentes. Essa é Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de direito, dançarina do caldeirão do Huck. Talvez, o pré-requisito de ser dançarina tenha chamado a atenção da mídia para o concurso promovido pela UNESCO. E ainda bem...pois não só o tema desenvolvido por Clarice é muito bom, como os demais apresentados também o são.



"É disso que o Brasil precisa: mudanças
estruturais, revolucionárias, que quebrem esse
sistema-esquema social montado..."
Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – RJ
PÁTRIA MADRASTA VIL
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero
de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não
pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância
de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente
sistematizada – de contradições.
Há quem diga que "dos filhos deste solo és mãe gentil.", mas eu digo que não
é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil
está mais para madrasta vil.
A minha mãe não "tapa o sol com a peneira". Não me daria, por exemplo, um
lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há
200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a
liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me
enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução
do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que
de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de
oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A
minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta,
por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem
esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas,
mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma
contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a
pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância
que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade:
nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado
não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situ127
Como vencer a pobreza e a desigualdade | How to stop poverty and inequality | Comment vaincre la pauvreté et l'inégalité'
adas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve
mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro
pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com
a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe
que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um
posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por
todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Perguntese:
quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
..........................................

domingo, 3 de maio de 2009

Gabarito da prova

A primeira questão referia-se a questões de entendimento dos artigos do blog, as respostas foram muito imaturas, esperava mais...
A segunda questão não havia erro, cada um com o seu cada qual..., bastava desenhar ...
A resposta do enigma...
ZENITH
POLARS
Basta substituir as letras pelas correspondentes verticalmente, exemplo:

ODUCIÇIE FÁHACI
EDUCAÇÃO FÍSICA
Entenderam? Agora é só brincar de mandar cartas enigmáticas, faz muito bem ao cérebro!!!

Começando o 2º bimestre!!!!

Oi, pessoal!!
Agora que já nos acostumamos a esse novo caminho de conhecimento, vamos aprofundar o que começamos a entender no 1º bimestre, ok?
Esse artigo trata de EF. e mídia, o que é de extrema importância para nós, porque a influência dela está em toda parte e precisamos compreendê-la melhor para aproveitarmos o máximo e até mesmo nos defendermos dos excessos sugeridos por ela.
Ao longo do bimestre, estudaremos o artigo parte a parte até chegarmos no nosso trabalho final .
Neste momento, a tarefa é ler o resumo e a introdução e mandar um comentário por e-mail, até o dia 11.05.
Educação Física, cultura corporal de movimento e mídia
Educación Física, cultura corporal de movimiento y medios de comunicación
Physical Education, body culture movement and media

*Bacharel em Educação Física, aluna do curso de pós- graduação lato sensu em
Educação Física da Universidade Franca – UNIFRAN
**Docente do Programa de Mestrado em Promoção de Saúde UNIFRAN
Coordenadora do curso Educação Física Escolar UNIFRAN
Docente do Ceuclar, Docente do curso de Educação Física UNIFRAN
*** Docente do curso de Educação Física UNIFRAN
Profa. Daysiane Freitas Lopes*
Profa. Dra. Maria Georgina Marques Tonello**
Prof. Ms. Rodrigo Romero Faria Santos***
(Brasil)



Resumo
A preocupação básica deste artigo é refletir intensamente sobre a influência exercida pela mídia, através dos meios de comunicação de massa, especialmente a televisão, na cultura corporal de movimento, analisando como a educação física escolar pode se posicionar diante desta situação contribuindo para a formação do sujeito que recebe este volume de informações. A sociedade contemporânea é marcada pelo progresso tecnológico e pela rápida disseminação da informação. Crianças, jovens e adultos estão constantemente expostos a anúncios publicitários que veiculam nos mais diversos meios de comunicação, contendo muitas vezes mais informações do que podem absorver. Este estudo parte do princípio de que a tecnologia da informação, especificamente a comunicação de massa, é capaz de transmitir informação para um grande público, influenciando e modificando comportamentos e interferindo na apropriação de conhecimentos. Esta pesquisa visa, pois, apresentar algumas considerações sobre o poder de influência crescente que a mídia exerce sobre a cultura corporal de movimento, objetivando estabelecer relações entre educação física- mídia-cultura corporal de movimento, e averiguar quais as possibilidades de articulação entre a educação física escolar e a cultura midiática nesta problemática.
Unitermos: Educação Física. Cultural corporal. Influência. Mídia.

Abstract
The basic concern of this article is to reflect intensely on the influence exerted for the media, through the medias of mass, especially the television, in the corporal culture of movement, analyzing as the pertaining to school physical education can be located ahead of this situation contributing for the formation of the citizen that receives this volume from information. The society contemporary is marked by the technological progress and the fast dissemination of the information. Children, young and adults constantly are displayed the announcements advertising executives who propagate in the most diverse medias, contend many times more information of what they can absorb. This study she has left of the beginning of that the technology of the information, specifically the mass communication, is capable to transmit information for a great public, influencing and modifying behaviors and intervening with the appropriation of knowledge. This research aims at, therefore, to present some considerações on the power of increasing influence that the media exerts on the corporal culture of movement, objectifying to establish relations between physical education corporal media-culture of movement, and to inquire which the possibilities of joint between the pertaining to school physical education and the midiática culture in this problematic one.
Keywords: Physical Education. Body culture movement. Influence. Media.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 132 - Mayo de 2009
1 / 1
Introdução
O desenvolvimento tecnológico e científico causou uma grande mudança na base da sociedade e por conseqüência na educação. Vivemos hoje na era do conhecimento, que se caracteriza pela rapidez de informações e por transformações que se processam com imensa velocidade.
As informações chegam dos mais variados lugares, através de diferentes veículos, recursos e técnicas, com as mais diversas linguagens como: jornal, rádio, televisão, cinema, outdoor, propaganda, anúncio em site da Internet, e outros. O conhecimento é transitório. O que é verdade agora já não é mais daqui a pouco.
Nesse contexto os meios de comunicação de massa configuram uma nova opção cultural, e garantem fácil acesso às informações permitindo encontros prematuros com diversas culturas inclusive com a cultura corporal de movimento, objeto de interesse deste estudo.
Dentre os meios de comunicação existentes a televisão geralmente é aquele o primeiro contato entre crianças, adolescentes e a prática esportiva. “A televisão associando cores e sons, é um instrumento capaz de ensinar gostos e tendências” (ECO, 2004, p. 330).
Os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as diversas formas de ginástica estão presentes nas programações diárias dos meios de comunicação de massa, influenciando o comportamento, transmitindo valores, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas. Aproveitando-se dessa situação, o ensino da educação física pode e deve incluir a vivência dessas modalidades, ampliando as possibilidades de os alunos compreenderem, experimentarem praticarem essas modalidades e outras formas de cultura corporal de movimento.
A televisão desponta como companheira constante de crianças e jovens e é responsável pela transmissão de uma série de informações nem sempre confiáveis e verdadeiras que estes interiorizam e levam para a escola.
A partir daí pode-se de imediato perceber que a relação mídia-cultura corporal de movimento coloca um problema pedagógico imediato para a escola e para a educação física, afinal, a educação é um processo contínuo que gera mudanças nos indivíduos, mas que também sofre modificações de fatores externos.
É evidente a interferência da mídia no âmbito da cultura corporal de movimento, sugerindo diversas práticas corporais, reproduzindo-as, mas também as transformando e constituindo novos modelos de consumo, daí sua influência no campo pedagógico. (BETTI, 2003).
Diante disto, o trabalho pedagógico realizado no campo de ação da educação física precisa considerar, da mesma forma que todo o fazer escolar, aquilo que a criança traz como conhecimento produzido no seu cotidiano com as mais diversas experiências, dentre as quais assistir televisão parece ser algo bastante significativo.
Partindo destes pressupostos, este trabalho propõe-se a refletir sobre algumas questões fundamentais que poderão contribuir direta e indiretamente na atuação do profissional ligado á educação física, permitindo que ele se conscientize da importância de seu papel enquanto mediador do processo de formação de seus alunos, agindo de forma intencional e não intuitiva.
Nesta perspectiva, construíram-se as questões que nortearam este trabalho: “Como a mídia, através dos meios de comunicação de massa influenciam na formação humana da cultura corporal de movimento? Quais as possibilidades de articulação entre a educação física escolar e a cultura midiática possibilitando novas propostas pedagógicas?
Este artigo, através de reflexões embasadas em fundamentação teórica e em dados coletados em pesquisas, objetivos:
Constatar como os meios de comunicação influenciam os telespectadores em aspectos relacionados à saúde, esporte e hábitos saudáveis, ou seja, em relação a cultura corporal de movimento;
Averiguar como os professores de educação física podem fazer uso das informações ligadas à cultura corporal veiculadas na mídia e absorvidas pelos alunos em seu trabalho didático;
Detectar qual o meio de comunicação mais comum entre crianças e adolescentes;
Apontar propostas de intervenções do professor de educação física frente à influência da mídia e da televisão quanto à cultura corporal de movimento.


Revisão de literatura
Vivemos num mundo onde as informações são de fácil acesso, rápidas e ao mesmo tempo efêmeras. Somos bombardeados diariamente por milhares de imagens, palavras e sons produzidos pelas mídias.
Entende-se por mídia o conjunto composto pelos meios de comunicação e que abrange diferentes veículos, recursos e técnicas, como por exemplo, jornal, rádio, cinema, outdoor, revistas, propaganda, televisão aberta e por assinatura, mala-direta, balão inflável, anúncio em site da Internet e outros.
A mídia está em toda parte e transmite informações as mais diversas usando a linguagem audiovisual, que é aquela que combina sons, imagens e palavras. As informações transmitidas pela mídia alimentam a imaginação do telespectador e têm o poder de inculcar no mesmo algumas interpretações da realidade que muitas vezes são absorvidas como verdades únicas. Muitas dessas informações têm apenas o objetivo de influenciar na formação de opinião a respeito de algo ou de entretenimento, não existindo nenhuma preocupação educativa. Atualmente, muitas destas mensagens informativas alusivas à cultura corporal de movimento são encontradas em lugares inusitados como, por exemplo, nas embalagens de produtos alimentícios e geralmente versam sobre regras, táticas e técnicas de modalidades esportivas, relação exercício-emagrecimento-nutrição e outros.
A mídia está presente no cotidiano dos alunos, transmitindo informações, alimentando a fantasia e contribuindo diretamente no entendimento de mundo. Os bordões dos programas humorísticos, por exemplo, passam facilmente a fazer parte do nosso vocabulário; através deles nos comunicamos, nos entendemos, nos identificamos. Os alunos permanecem muitas horas diante do aparelho de televisão, que hoje divide com a escola e com a família a responsabilidade na formação de valores e atitudes.
A tecnologia abriu uma porta para que as pessoas possam estar em contato permanente uma com as outras e para que tenham acesso ininterrupto à informação. Ainda é cedo para conhecer os efeitos a longo prazo da cultura da comunicação. O modelo é espetacular e seus benefícios para difusão do conhecimento são evidentes. Em contrapartida a conexão permanente parece esta reduzindo o tempo disponível para simplesmente sentar e pensar.[...] Mas seria realista tentar se desconectar num mundo em que tudo que é interessante parece estar ocorrendo on-line? (CHAVES; 2007, p. 16).
Desse modo os meios de comunicação têm a capacidade de incentivar o estabelecimento de padrões culturais específicos, agindo de maneira a proporcionar uma satisfação das carências humanas. De acordo com Gonçalves (1990), o rádio, os jornais e em especial a televisão são unanimemente reconhecidos, como fatores de influência determinante no campo social. A televisão em especial, combina palavras, imagens e música que interferem na própria linguagem usada por crianças e jovens que adotam o uso de gestos corporais, onomatopéias, gírias, palavras e expressões. Instalada na intimidade dos lares, muitas vezes com uma “sala” especialmente dedicada pra ela, a televisão molda comportamentos, sugere modismos, divulga produtos, incentiva o consumo e inculca valores.
Segundo Rezende (1989), os telespectadores são influenciados pelas imagens da televisão, uma vez que esta domina elementos como som, foco de luz, imagens móveis que despertam a atenção de adultos e crianças, prevalecendo o enfoque nos desenhos animados e programas infantis.
A televisão pode exercer uma influência poderosa no desenvolvimento de princípios éticos e morais e na formação do comportamento da criança e também do adolescente. Ela anuncia todos os tipos de valores e objetos além de direcionar idéias, sentimentos e comportamentos.
No que se refere especificamente à televisão, Thompson (1995) fala que este veículo de comunicação se tornou o mais significativo na sociedade, de modo que muito do que as pessoas sabem sobre o mundo passou a ser transmitido pela a linguagem televisiva. Mas, há que se considerar que as informações aí veiculadas têm interesses ideológicos e podem tanto transmitir informações como colaborar para que as informações sejam deturpadas.
Analisando todos estes dados, pode-se deduzir que a televisão pode divulgar ideologias com interesse de influenciar e ou dominar a população, desde as crianças até os adultos, e para isso utiliza as várias técnicas que ocultam a realidade e fazem com que o telespectador acredite que a verdade é o que ele está vendo.
Alguns autores (Gonçalves 1990; Betti, 1999; entre outros) apontam a mídia como fator fortemente influente na cultura em geral e por conseqüência na prática esportiva.
Também no campo da cultura corporal de movimento a atuação da mídia se faz presente e é decisiva na construção de novos significados e modalidades de entretenimento e consumo. O esporte, as ginásticas, as danças e as lutas tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo e objetos de conhecimento e informações amplamente divulgados ao grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem idéias sobre a cultura corporal de movimento, e muitas dessas produções são dirigidas especificamente ao público adolescente e infantil. Pela televisão, as crianças tomam contato precocemente com as manifestações corporais e esportivas do mundo adulto.
Se as mídias, em especial a televisão, exercem papel cada vez mais importante na construção de novos significados e modalidades de entretenimento e consumo no âmbito da cultura corporal, também constituem a mais importante fonte de informações sobre a cultura corporal de movimento para o público telespectador.
No caso do esporte, a televisão produz verdadeiros espetáculos que se apóiam na sofisticação de modernos recursos tecnológicos: câmeras, microfones de alta precisão, repetição de imagens que possibilitam ao telespectador uma verdadeira emoção. Desde cedo os alunos tomam contato com as práticas corporais e esportivas através da mídia. São transmissões esportivas, aulas de ginástica, entrevistas, análise de regras e táticas esportivas, sugestões de novos exercícios e de equipamentos (BETTI, 1998).
Betti (2005) lembra que as práticas corporais, especialmente o esporte, são uma constante nos programas televisivos (eventos, noticiários, novelas, desenhos animados, filmes...), e que desta forma colaboram para a formação de valores a respeito do esporte e das demais práticas corporais, interferindo na forma como as crianças as encaram ou vivenciam.
A programação televisiva, referente à cultura corporal, engloba aulas de ginástica; entrevistas com médicos, esportistas famosos e profissionais da especializados que expõem os pontos positivos e negativos do exercício físico, e as conquistas sócio-econômicas advindas dos momentos de glória; canais de televisão focam e transmitem jogos esportivos das mais diversas modalidades, ensinando sobre regras e táticas específicas de cada um: voleibol, futebol, basquete, boxe, fórmula um.
Mauro Betti afirma que:
O esporte, as ginásticas, as danças, as artes marciais e as práticas de aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e objetos de conhecimento e informações amplamente divulgados para o grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem idéias sobre a cultura corporal de movimento. Há muitas produções dirigidas ao público adolescente. Crianças tomam contato precocemente com práticas corporais e esportivas do mundo adulto. (...) A Educação Física deve assumir a responsabilidade de formar o cidadão capaz de posicionar-se criticamente diante das novas formas da cultura corporal. (BETTI, 1988, p. 17)
Ferrés (1996), discorrendo sobre a televisão, propõe que a escola eduque para a reflexão crítica, criando oportunidades para que o aluno possa compreender o sentido explícito e implícito das informações veiculadas e estabeleça relações coerentes e críticas entre o que o que é divulgado e a realidade do mundo. Ele propõe que a escola ofereça orientação e recursos para a análise crítica dos programas exibidos, e ao mesmo tempo incorpore os recursos audiovisuais às aulas procurando tornar o processo ensino-aprendizagem mais atrativo e estimulante.
O professor deve contribuir para formação de um receptor ativo, seletivo e autônomo, capaz de perceber as intenções e os interesses camuflados nas mensagens midiáticas. Para Pires (2003, p.19), cada vez mais a mídia ganha importante espaço na "construção dos saberes/fazeres da cultura de movimento e, intervindo no campo da educação Física escolar, tendo o esporte como forte aliado”. Ele coloca que a educação física deve, através de um programa de educação voltado para a mídia, esclarecer para as pessoas, no caso, os alunos, os conceitos estabelecidos pela mídia, principalmente os que se referem aos seus conteúdos, que vão desde exercícios físicos, e saúde, até o esporte espetáculo e a criação de estereótipos corporais e suas conseqüências.
Belloni (2001) vem destacando a importância da apropriação dos “meios” (mídias) pelos professores, no intuito de propor uma educação com autonomia e esclarecedora. Ou seja, que a mídia passe a ser mais um instrumento que provoque a reflexão e o “espanto” dos alunos, construindo e reconstruindo suas realidades.
A televisão pode ser um instrumento didático pedagógico quando o educador propõe e permite o debate sobre o conteúdo televisivo. Assim o telespectador terá capacidade de fazer uma leitura crítica, decodificando mensagens, refletindo sobre elas e construindo suas próprias conclusões.
Para Naganini (1998), as mensagens veiculadas pela televisão devem ser entendidas e analisadas, o conteúdo da televisão deve ser trabalhado dentro das escolas, transformando um observador passivo em receptor ativo, com espírito crítico, capaz de compreender e discernir sobre aquilo a que assiste e ouve na televisão, um sujeito perfeitamente capaz de pensar por si mesmo ao mesmo tempo em que usa a televisão como meio de se divertir.
A Educação Física, segundo Betti (1998), é uma área relacionada à cultura corporal de movimento, que além de sistematizar, também deve criticar seus conhecimentos, interferindo assim na sua prática científica e filosófica, e também sendo influenciado por estas. É, portanto, um campo de pesquisa, prática e reflexão. Para este autor, a principal tarefa da Educação Física é introduzir e integrar o aluno na cultura corporal, formando um cidadão crítico para produzi-la, reproduzi-la e transformá-la. O autor ainda diz que a escola, deve utilizar-se da TV e de sua programação para ensinar, permitindo que o aluno veja sentido no que lhe está sendo transmitido (BETTI,1998). Em um outro trabalho salienta a importância de a Educação Física trabalhar em suas aulas mais do que a execução de movimentos, incluindo em seu programa questões relacionadas à cultura corporal de movimento, a história das práticas corporais, construção e discussão de regras, resgate da cultura lúdica, atitudes de participação e cooperação, discussão de valores como: doping; estética e beleza, moda, propaganda e patrocínio esportivo, alimentação, estereótipos etc. (BETTI, 2005).
Pires (2002) comunga das idéias de Betti e coloca que a Educação Física deve, através de um programa voltada para a educação para a mídia, esclarecer para as pessoas, sobre os conceitos estabelecidos pela mídia, principalmente os que se referem aos seus conteúdos, que vão desde exercícios físicos, e saúde, até o esporte espetáculo e a criação de estereótipos corporais e suas conseqüências.
Não se pode negar que a televisão faz parte da vida das pessoas, principalmente do telespectador infanto-juvenil e nem impedir que assistam aos programas para adultos, contudo, é possível formar o telespectador crítico, ativo, frente às mensagens que recebe, refletindo, formando seus próprios conceitos, através das atividades programadas pelo professor em sala de aula. (BRASIL, 1998).


Material e métodos
Este estudo assume, essencialmente, um caráter descritivo e comparativo, baseado numa pesquisa bibliográfica que se deu a partir de leitura de livros e textos diversos e consultas a sites, que tratem do assunto, servindo como base de discussão e comparação de resultados.
Foi utilizada também, uma pesquisa de qualitativa com a realização de um questionário com perguntas objetivas sobre o assunto, sendo aplicado a um grupo de alunos matriculados em escolas do município de Franca – S.P., que foram convidados a preencher um questionário (anexo I) referente à influência da mídia na vida de cada indivíduo. Os dados foram coletados, organizados e ajudaram na análise das questões selecionadas para estudo. Lakatos e Marconi (1991) definem as entrevistas como uma investigação social sobre fatos, opiniões, comportamentos.
A investigação foi constituída por uma amostra composta por 40 crianças/adolescentes com faixa etária entre 7 e 10 anos, de ambos os sexos, oriundos de escolas distintas, inseridas em regiões diferentemente favorecidas. Desta amostra, 20 alunos estavam matriculados em uma escola particular, município de Franca – S.P., localizada no bairro Parque Universitário e 20 alunos eram provenientes de 3 escolas públicas localizadas nos bairros Elimar e Flórida, município de Franca – S.P., participantes de um projeto mantido pela Faculdade de Franca – “Despertando para o amanhã”. Determinou-se que os alunos seriam selecionados por sorteio. Todos os alunos sorteados foram convidados a responderem o questionário.
O questionário foi aplicado pela própria pesquisadora mediante consentimento da equipe gestora das escolas. Os dados coletados foram tabulados e organizados e os resultados foram interpretados.


Resultado e discussão
Após aplicação dos questionários no público alvo, as respostas foram lidas e organizadas, calculou-se o percentual, organizou-se gráficos e a partir destes procedimentos foram construídas as categorias de análise dentre as quais trazemos à discussão.
Para efeito de análise e comparação, os dados obtidos através dos questionários aplicados na escola particular e na escola pública foram tabulados separadamente. Dessa forma os resultados se tornarão mais representativos e fidedignos, propiciando uma melhor análise da situação em questão.
Mediante a aplicação do questionário entre os adolescentes selecionados, constatou-se que 100% dos entrevistados, ou seja, 40 crianças, têm aparelho de televisão em casa.
Verifica-se na figura 01 que das crianças entrevistadas 15 têm pelo menos 1 aparelho de televisão em casa, 6 crianças têm 2 aparelhos de televisão e 19 crianças têm 3 aparelhos ou mais de televisão disponíveis em casa.
Figura 01. Número de aparelhos de televisão disponíveis em casa
Fonte: Pesquisa de campo
Na figura 02, observa-se que das crianças entrevistadas 23 têm computadores em casa enquanto 17 afirmaram não possuir computador.
Figura 02. Acesso ao computador em casa
Fonte: Pesquisa de campo
Na figura 03 os dados referem-se ao tempo diário que as crianças dedicam aos programas televisivos. Grande maioria dos entrevistados, 28 crianças admitiram dedicar mais de 2 horas do seu dia para ver televisão, enquanto somente 12 crianças disseram ver televisão em tempo inferior a 2 horas.
Figura 03. Tempo diário dedicado à televisão
Fonte: Pesquisa de campo
Na figura 04 verifica-se a preferência esportiva das crianças. Questionadas sobre qual o esporte predileto, 22 apontaram o futebol como esporte preferido e 18 indicaram outro esporte.
Figura 04. Esporte preferido
Fonte: Pesquisa de campo
Através do exame dos dados colhidos na pesquisa, pôde-se confirmar que a maioria das crianças entrevistadas está exposta à mídia em geral, e conseqüentemente sofrem influência dos veículos de comunicação no seu dia-a-dia.
Observou-se que o uso do computador com internet ficou quase que restrito à escola particular, cujos alunos fazem parte de uma classe social mais favorecida. Fato este que faz com que o instrumento de comunicação mais usado seja a televisão.
Nota-se, a partir dos dados, que a televisão é o meio de comunicação amplamente utilizado, sendo que 100% dos alunos possuem o aparelho em suas respectivas casas. A maioria significativa das crianças questionadas, independente do contexto social do entorno da escola, dedicam mais de 2 horas do seu tempo diário para uso da televisão que ocupa lugar de destaque dentro da família, já que 25% das crianças, ou seja, 25 disseram ter 2 ou mais aparelhos de televisão em casa, sendo que deste subtotal 19 afirmaram possuir 3 ou mais aparelhos disponíveis. Comprovadamente as crianças formam um grupo com grande taxa de exposição aos anúncios e ao discurso midiático televisivo o que produz nelas inúmeras representações sociais sobre os mais diferentes assuntos, inclusive o esporte.
No que se refere cultura corporal de movimento, percebe-se que esporte pode ser considerado um dos maiores produtos culturais e midiáticos. A maioria das crianças indagadas revela sua preferência pelo futebol o que revela que esta prática esportiva é a mais popular entre os estudantes o que remete para outra conclusão: o futebol é o esporte mais transmitido pela televisão e ou o mais privilegiado pela mídia.
Os dados analisados revelam que os educadores, inclusive os atuantes na área de educação física devem dispensar um olhar de censura sobre os recursos midiáticos e oportunizar aos educandos uma apropriação crítica sobre o conteúdo veiculado na mídia.


Conclusão
Esta pesquisa buscava melhor compreender a influência da mídia nos comportamentos das crianças e adolescentes.
Confirmou-se que os meios de comunicação, essencialmente a televisão que é o instrumento de comunicação mais popular é um veículo poderoso, que influencia a todos, adultos e principalmente crianças, muitas vezes sem que se tenha a menor consciência disso. Esse estudo mostrou que o que veicula nos meios de comunicação de massa, predominantemente televisão tem, sim, influência sobre o comportamento humano.
A presença massiva dos meios de comunicação em nossas vidas vem alertando os educadores para sua importância na transmissão e construção de conhecimentos, valores, conceitos e culturas. Nossa discussão, não afirma que se deve lutar contra a mídia e a televisão, mas possibilitar uma apropriação crítica sobre ela e o que ela ensina.
Revistas, jornais, TV, internet, enfim, toda mídia, percebendo a importância da cultura corporal, despendem cada vez mais tempo com informações e notícias sobre esporte e atividade física. São canais só de esporte, coberturas recordes de olimpíadas e inúmeras revistas com matérias variadas sobre o corpo, oferecendo dicas sobre as diferentes práticas corporais.
A escola e no nosso caso específico, educação física escolar, não pode ignorar a mídia e a cultura corporal de movimento que ela retrata, bem como o imaginário, a opinião, a idéia que ela ajuda a criar. O profissional de educação física na escola deve trabalhar no sentido de integrar criticamente o aluno na esfera da cultura corporal. O professor de educação física deve proporcionar um diálogo crítico com a mídia, trazendo tais reflexões para o contexto escolar. O aluno deve ser capacitado para associar informações desconexas, analisá-las e aprofundá-las. Porque a escola deve ser um lugar de conexões, de comunicação entre os homens, enfim, lugar de reflexão crítica coletiva. Para tal, o professor, pela sua experiência e sabedoria, deve exercer um papel de mediador entre as mídias e os alunos.
As reflexões desenvolvidas ao longo texto apontam que os meios de comunicação mostram muitas mensagens sobre a cultura corporal de movimento e a educação física como disciplina escolar deve aproveitar-se dessas informações absorvidas pelos educandos através dos meios de comunicação para ampliar e discutir a cultura midiática como prática pedagógica no âmbito da Educação Física escolar. Torna de suma importância para a Educação Física escolar dialogar rotineiramente com os alunos os sentidos implícitos e explícitos do discurso midiático, oferecendo maior relevância pedagógica no dia escolar.
Betti (1998) concorda com este pensamento, e diz que os educadores, por terem seu dia–a dia invadido pela TV e por seus programas e conteúdos, devem desenvolver sua prática pedagógica baseada nesta influência. Pacheco (1985) sugere o uso da ideologia presente nesse meio de comunicação para a formação da consciência de um indivíduo, considerando a ideologia como um instrumento essencial para a experiência, para a aquisição da consciência, e assim da relação entre estes dois itens: a experiência e a consciência.
Conclui-se, ao final destas análises, que o profissional de educação física deve elaborar um plano de intervenção que o auxilie em seu trabalho didático, reconhecendo o papel importante dos recurso midiáticos e principalmente das informações que podem ser trabalhadas e discutida com relação às mensagens que veiculam na mídia.


Referências
BELLONI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. Campinas: Autores Associados, 2001.
BETTI, M.; BATISTA, S. R. A televisão e o ensino da Educação Física na escola. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 26, n. 02, jan. 2005.
BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas: Papirus, 1998.
BETTI, M.; BATISTA, S. R. A televisão e o ensino da Educação Física na escola. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 26, n. 02, jan. 2005.
_________. Imagem e ação: a televisão e a Educação Física escolar. In: BETTI, Mauro (org.). Educação Física e Mídia: novos olhares outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais, terceiro e quarto ciclo, do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, MEC/SEF, 1998.
CHAVES, Érica; LUZ, Lia. Civilização on-line. Veja. São Paulo: Abril,v. 40, n.33, p. 13-16, Agost. 2007. Edição especial.
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Traduzido por:Pérola de Carvalho 6.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
FERRÉS, Joan. Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
GONÇALVES, C. Espírito Desportivo: Questão de ética, questão de educação. In: BENTO, J.; MARQUES, A. (editores). Desporto, Ética e Sociedade. Porto: FCDEF-UP Actas: 1990, p. 87-105.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia centífica. 3. ed. São Paulo: Atlas. 1991.
FERRÉS, J. (1996). Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996
LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas. 1991.
NAGANINI, Eliana. Televisão, publicidade e escola. In: CHIAPPINI, Ligia. Aprender e ensinar com textos não escolares. São Paulo: Ed. Cortez, 1998.
OROZCO, Guillermo G. Professores e meios de comunicação: desafios, estereótipos. Comunicação e Educação, n10, p. 57-68, set.-dez.,1997.
PACHECO, E. D. O pica-pau: herói ou vilão?: representação social da criança e reprodução da ideologia dominante. São Paulo: Loyola. 1985.
PIRES, Giovani De Lorenzi. Educação Física e o discurso midiático: abordagem crítico-emancipatória. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2002.
PIRES, Giovani De Lorenzi. Cultura esportiva e mídia: abordagem crítico-emancipatória no ensino de graduação em educação física. In: BETTI, Mauro. Educação Física e Mídia: novos olhares outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.
THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
REZENDE, Ana Lúcia & REZENDE, Nauro Borges. A tevê e a criança que te vê. São Paulo: Cortez, 1989.

terça-feira, 21 de abril de 2009

QUERIDOS, CUIDADO!!!

Injeção complexos vitamínicos para animais faz duas vitímas
Fonte: Jornal de Brasília
Publicidade
Dois adolescentes de 16 anos consumiram complexos vitamínicos para animais e sofreram infecções nos braços e intoxicação.
Dois adolescentes do interior de Goiás estão internados em estado grave depois de terem recebido, com a intenção de desenvolver os músculos, aplicações de complexos vitamínicos para animais.
Os jovens, ambos de 16 anos, consumiram os produtos quarta-feira na cidade de Caiapônia (346 quilômetros de Goiânia) e passaram mal horas depois. Ainda na quarta, foram transferidos para Goiânia. Os dois correm risco de morte.
De acordo com a Polícia Civil, eles consumiram 230 ml dos complexos vitamínicos, enquanto, no gado, a quantidade aplicada costuma ser de 1 ml para cada 50 quilos.
Os complexos vitamínicos são comercializados em agropecuárias. De acordo com a Vigilância Sanitária do Estado, um dos produtos aplicados foi o ADE, usado para engordar bois com anemia.
Segundo a direção do Hospital de Urgências de Goiânia, os dois adolescentes sofreram infecções nos braços, onde as aplicações foram feitas, e intoxicação. A equipe médica precisou contatar o serviço regional de informações toxicológicas para ter mais informações sobre como tratar uma ocorrência do tipo. Eles foram medicados com antibióticos.
Cirurgias
Um dos jovens passava ontem por cirurgias nos braços devido ao risco de infecção. O outro foi transferido para um hospital particular, onde permanecia até a tarde de ontem na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A Polícia Civil diz que um dos dois adolescentes já havia aplicado produtos do tipo anteriormente e até desenvolveu problemas cardíacos por isso.
O delegado diz que suspeita que um jovem ainda não localizado tenha comprado os produtos e feito as aplicações nos dois adolescentes. Segundo ele, o comerciante que vendeu os complexos não deve ser responsabilizado.
Anabolizantes
Segundo informações do Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas (CEBRID), o Deca-durabolin é um dos anabolizantes mais utilizados no País. Um levantamento do CEBRID, realizado em 108 cidades, em 2005, mostra que 0,9% da população já utilizou anabolizantes alguma vez. Os maiores consumidores são homens entre 17 e 34 anos e o uso é maior na região Sudeste. O uso de anabolizantes aumentou 201 % (triplicou) entre 2001 e 2005.
Os anabolizantes, quando tomados sem orientação médica, podem causar inúmeros efeitos negativos no organismo, como acne, impotência sexual, calvície, hipertensão arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça, aumento de colesterol ruim, problemas cardíacos, crescimento indevido de pêlos, engrossamento da voz e distúrbios testiculares e menstruais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Exemplo de trabalho...







Esse é o trabalho da Bárbara Vaz do 2º C , e nele vejo a diferença de quando alguém quer fazer algo e se dedica, ou apenas tenha boas idéias e saiba escrevê-las, parabéns!



A todos que fizeram sua parte, parabéns também!!

Sedentarismo

Sedentarismo
Assista a esse vídeo com atençaõ e pense na SUA VIDA...


http://www.youtube.com/watch?v=o75hVyI8pYg

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Reportagem sobre sedentarismo

Acreditando no bom entendimento por parte de vocês da grande importância da atividade física em nossa vida e a sua relação com a corporeidade humana, postarei essa mátéria que saiu no Correio Braziliense de 05/04/09 sobre sedentarismo e gostaria que você escrevesse uma "reportagem " sobre o assunto em sua classe, entreviste seus colegas e monte sua reportagem. Envie por e-mail.

Pesquisa mosta redução no número de brasileiros sedentários

Rodrigo Couto - Correio Braziliense



Publicação: 05/04/2009 09:17

Mesmo com toda a correria do dia a dia — que envolve compromissos profissionais e educacionais, além das tarefas domésticas e outras responsabilidades da vida moderna —, é possível perceber que o brasileiro está cada vez mais preocupado com a saúde e a forma física. Em 2008, 16,4% da população eram considerados ativos, de acordo com as recomendações da Organizações Mundial de Saúde (OMS). Em 2007, essa taxa ficou em 15,5% e, em 2006, em 14,9%. O aumento do número de praticantes de atividades físicas durante o lazer vem acompanhado com a redução, de forma mais acentuada, do percentual de sedentários. Pelo menos 26,3% encontravam-se nessa condição em 2008. No ano anterior, eram 29,2%. Apesar da ligeira mudança de hábito, a maioria (57,3%) pratica atividades físicas insuficientes e irregulares (leia quadro) — são os chamados atletas de fins de semana. Os números fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).A inatividade física é responsável por 22% dos casos de doença isquêmica do coração e por 10% a 16% dos casos de diabetes e de cânceres de mama, cólon e reto, segundo estimativas da OMS. “Várias doenças não transmissíveis podem ser prevenidas com a prática regular da atividade física. Por isso a importância da promoção regular de exercícios e alimentação saudável, e da redução do consumo do álcool e do tabaco”, lembra o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde e um dos coordenadores do estudo, Otaliba Libânio.Realizado sob encomenda do Ministério da Saúde, o estudo entrevistou 54 mil pessoas de todas as classes sociais a partir dos 18 anos, entre abril e dezembro de 2008. O levantamento foi feito nas 26 capitais e no Distrito Federal. Os dados mais recentes da pesquisa, que ocorre desde 2006 e está em sua terceira edição, revelam que os homens (20,6%) praticam atividade física com mais frequência do que as mulheres (12,8%). Entre o sexo masculino, a faixa etária mais ativa está entre os 18 e os 24 anos (31,3%), taxa que declina a 15,1% entre os 45 e 54 anos.Entre o sexo feminino, porém, a situação mais favorável é encontrada na faixa dos 35 a 44 anos (14,7%). O resultado mais crítico está entre as mais jovens (18 a 24 anos): apenas 10,8% praticam atividade física com regularidade. “Em ambos os sexos, quanto maior a escolaridade, maior o percentual de sedentarismo”, revela Deborah Malta, coordenadora-geral da área de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do ministério e uma das coordenadoras da Vigitel.

terça-feira, 31 de março de 2009

Teste de Cooper
O Teste de Cooper foi elaborado pelo Doutor Kenneth H. Cooper em 1968 para ser usado pelas forças armadas para verificar o nível de condicionamento físico. Em sua forma original, o objetivo o teste é correr o mais longe possível em 12 minutos. O teste de Cooper visa medir o condicionamento da pessoa e dessa forma deve ser corrido em um ritmo constante ao invés de sprints.
TABELA PARA O TESTE DE COOPER /12 Minutos
13/ 14 anos, masculino
+ 2700m= muito bom
2400/2700m= bom
2000/2399m= médio
2100/2199m= ruim
-2100m= muito ruim
13/14 anos, feminino
+2000 m= muito bom
1900/2000m= bom
1600/1899m =médio
1500/1599m= ruim
-1500m = muito ruim
15/16 anos, masculino
+2800m= muito bom
2500/2800m= bom
2300/2499m= médio
2200/2299m= ruim
-2200m= muito ruim
15/16 anos, feminino
+2100m= muito bom
2000/2100m= bom
1700/1999m= médio
1600/1699m=ruim
-1600m= muito ruim

domingo, 29 de março de 2009

Essa semana é de folga teórica, na prática é prova física.
Aproveitem!

segunda-feira, 23 de março de 2009

1ª avaliação

SE A VIDA É UM JOGO, ESSAS SÃO AS REGRAS

Cherié Carter- Scott

REGRA UM: Você receberá um corpo. Você pode amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu enquanto durar sua vida na terra.

REGRA DOIS: Lições lhe serão apresentadas. Você está matriculado numa escola informal, de tempo integral, chamada "vida". Nesta escola, a cada dia, terá a oportunidade de aprender lições ou odiá-las, mas você as incluiu como parte de seu currículo.

REGRA TRÊS: Não há erros, somente lições. O crescimento é um processo de experimentação, uma série de tentativas, erros e vitórias ocasionais. As experiências fracassadas são tão parte do processo quanto aquelas que funcionam.

REGRA QUATRO: Uma lição é repetida até ser aprendida. As lições serão repetidas de várias formas, até que você as aprenda. Quando você as tiver aprendido, então poderá passar para a lição seguinte.

REGRA CINCO: O aprendizado nunca chega ao fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Enquanto você estiver vivo, existem lições a serem aprendidas.

REGRA SEIS: "Lá" não é melhor do que "aqui". Quando seu "lá" se torna um "aqui", você simplesmente arranja um outro "lá" que lhe parecerá melhor do que seu atual "aqui".

REGRA SETE: Os outros são apenas reflexos seus no espelho. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa a menos que reflita alguma coisa que ame ou odeie em si mesmo.

REGRA OITO: O que você faz de sua vida é decisão sua. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O uso que faz deles é decisão sua.

REGRA NOVE: Todas as respostas estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.

REGRA DEZ: Você esquecerá tudo isso ao nascer. Você pode se lembrar se quiser, ao desenvolver a hélice germinada do conhecimento intrínseco.


Gostaram? Essas regras foram escritas há 25 anos atrás, que tal você escrever suas próprias regras de convivência e de respeito corporal? Use seus conhecimentos e crie a sua própria cartilha de vida...
Seja, principalmente, humano e deixe a imaginação fluir!


Esse trabalho deverá ser entregue manuscrito, no dia 30 de março, segunda-feira, na sala dos professores na hora do intervalo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

1

domingo, 15 de março de 2009

Queridos, essa semana estão todos de folga em virtude da organização do torneio, não se acostumem , é só esta semana!
LEMBRANDO, SÓ RECEBO TRABALHOS POR EMAIL E COM NOME, TÍTULO E TURMA NO ASSUNTO DO EMAIL!!!!!!!!!!ESTE É ÚLTIMO AVISO!!!!!!!!!!
Queridos, essa semana estão todos de folga em virtude da organização do torneio, não se acostumem , é só esta semana!
LEMBRANDO, SÓ RECEBO TRABALHOS POR EMAIL E COM NOME, TÍTULO E TURMA NO ASSUNTO DO EMAIL!!!!!!!!!!ESTE É ÚLTIMO AVISO!!!!!!!!!!

domingo, 8 de março de 2009

Torneio



Nessa semana passarei na sala de vocês para conversarmos sobre a organização do torneio de inauguração da nossa quadra, que será de responsabilidade das turmas do 2º ano, ok?
Levarei as instruções por escrito, conversamos mais pessoalmente.
Um abraço

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Comentários...

Aviso importante, de agora em diante só corrigirei trabalhos se no campo assunto do email estiver nome, turma e título do trabalho!!!!!

A maioria não está fazendo os trabalhos,o que acarretará baixo rendimento. Todos vocês já tem bastante tempo de vida escolar e devem conhecer suas obrigações.
Sorte que os que fizeram deram um banho!!!
Abaixo vou mostrar alguns exemplos de trabalhos bem feitos. Sigam esses bons exemplos!!!( os erros gramaticais não foram corrigidos)

E aqui vai meu protesto :

Será que pra connquistarmos(sic) nossos bens materiais temos ter boa forma e bela aparência física ?
Será que eles vem nossa intligência (sic)em um corpo bonito ?
Será que por mais que não gosteos(sic) do nosso corpo não podemos abtuar(sic) à ele ?
Devemos mesmo seguir mesmo o Padrão de Beleza ?

Barbara Bueno 2º B





Resenha Crítica

Cultura Corporal e Educação Física é um fragmento do trabalho publicado em novembro de 2008, "Cultura Corporal e Educação Física: elementos para uma re-significação da prática docente" dos professores: Rildevania Alves Monteiro e Adalberto dos Santos Souza.
Rildevania Monteiro é graduada em Educação Física pela Universidade Cruzeiro do Sul, atualmente é professora do Colégio Cruzeiro do Sul, atuando na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. Tem se dedicado, também, aos estudos relacionados à cultura e a educação física escolar. Alberto Souza é graduado em Educação Física pela Faculdade do Clube Náutico Mogiano, graduado em Pedagogia pela Faculdade Integrada de Osasco, mestre e doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas e, atualmente é professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e da Universidade Cruzeiro do Sul.
O texto escrito de forma hiperculta com caráter cientifico e pedagógico foi baseado nas ideias dos antropólogos Clifford Geertz e Frances Marcel Mauss.
O escrito tem como objetivo apontar as influências dos aspectos culturais sobre a prática da Educação Física fundamentada no conceito de cultura feita por Geertz. Segundo ele, foi por meio da cultura que o homem construiu sua história, seus hábitos e costumes, e acrescenta que não há apenas um tipo de cultura e hábitos, mas vários, e alguns destes influenciam no modo que cada um utilizará seu corpo, dependendo de sua formação cultural. Com base nisso, os autores afirmam que a cultura delimita como as pessoas escolherão suas formas de manifestarem-se com seu próprio corpo, podendo assim, assimilar e se apropriar dos valores sociais que estão contidos na sociedade. Mencionando o texto escrito no início do século XX por Mauss, Rildevania e Adalberto chegam no ponto chave: por causa da cultura, as pessoas são diferentes, e por isso os professores e os alunos de educação física têm que saber que o homem não nasceu pulando, arremessando, jogando e que o humano é mais que um ser determinado biologicamente, e sim o resultado da cultura em que vive. Assim todos precisam entender que haverá diferenças de pensamentos e habilidades, inclusive esportivas.
Há dois pontos que merece destaque no trabalho "Cultura Corporal e Educação Física" de Rildevania e Adalberto. A primeira é que para fundamentar o que disseram, eles usaram várias informações, mostra isso, que fizeram pesquisas para sustentarem o que disseram, e além de mencionarem os dois antropólogos, eles tiraram informações de outros escritores e mencionaram a obra "Coletivos de Autores". O segundo é afirmação: "... o ser humano é mais do que um ser determinado biologicamente, uma vez que, ele é fruto da cultura em que vive", pois a levando para uma análise filosófica, está correta, porque um indivíduo só é considerado ser humano se possuir cultura – no sentido de valores.



Heitor Braga 2ª

Nesse texto,ele comenta que a cultura corporal é um ponto de partida que dá subsídios as discussões sobre as formas de manifestações culturais que estão relacionadas ao ´´corpo``.O ser humano modifica constantemente seu corpo,sem se dar conta da importância e da ligação entre essa necessidade e o resto de suas relações sociais.As discussões sobre as questões culturais são fundamentais para a Educação Física,e essas discussões fazem com que nós observemos o nosso corpo com um outro olhar,de compreendermos como o corpo reage a diferentes situações.A educação corporal acarreta também profundas conseqüências biológicas e psicológicas.Atualmente,no mundo da televisão,destacam-se corpos super perfeitos,fazendo com que as pessoas busquem todos os recursos que estejam ao seu alcance para atingir o seu grau de perfeição que são mostrados geralmente.Em consequência disso,começam a aparecer os disturbios alimentares,como a anorexia e a bulimia...que em muitos casos acabam levando a morte.Acho que as pessoas devem se aceitar como são e consequentemente serem felizes!! xD

Joacieno Costa 2º
B

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Corporeidade

1.
“Foi em um longo caminho, de milhares de anos, que o homem construiu sua corporeidade. O homem representa, ele próprio, diante da natureza, o papel de uma força natural. Ele põe em movimento, por meio de suas pernas, braços, cabeça e mãos, as forças de que é dotado e se apropria das matérias para lhes dar uma forma útil à sua vida. Foi assim que construiu sua corporeidade e, por isso, podemos afirmar que a formação dos cinco sentidos externos é um trabalho de toda a história mundial até o presente. (Marx e Engles, A ideologia alemã, 1987)”
A história nos demonstra que a atividade do homem não é conseqüente à posse de uma estrutura própria- a motricidade- para agir; que ao homem não lhe é inerente correr, saltar, escalar, levantar ou carregar. Também nos demonstra que essas atividades não são atos naturais representativos de uma necessidade de atividade do organismo. Exemplo disso, nadar é um ato natural somente dos animais inferiores geneticamente condicionados. O homem tem que aprender.

2.
“Observe que raciocinando desse modo, o correr, o saltar, o escalar, o nadar, o dançar ou a execução de outras atividades corporais passam a ser atos naturais que representam a necessidade de atividade do organismo. Definindo-se essas atividades como movimentos naturais, define-se também, que não precisam ser ensinados e portanto podem ser tratados a partir de simples classificações, tais como: movimentos locomotores, não-locomotores e manipulativos naturais” . (Anita Harrow, Taxionomia do movimento motor, 1978)
Essa lógica reforçou o pensamento de que todo movimento que o homem realiza é possível porque possui uma estrutura própria, a psicomotricidade. Sendo assim, correr, saltar, nadar, escalar, dançar ou executar outras atividades corporais seriam atividades inerentes ao homem.

Questão

1. Lendo e entendendo essas duas premissas, qual delas faz mais sentido para você? Por quê? Você daria outra explicação para a origem do movimento humano?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cultura Corporal e Educação Física


Escreva uma resenha(resumo crítico) sobre o texto abaixo, mande para o email com nome e turma.
Postado por Digumes às 07:08 0 comentários

Cultura corporal e a Educação Física

Rildevania Alves Monteiroalves38@hotmail.comAdalberto dos Santos Souzaneysouza11@hotmail.com(Brasil)

O significado atribuído à cultura por Geertz (1989) é o ponto de partida para as discussões que circulam nesse texto, é ele que dá subsídios para as discussões sobre as formas de manifestações culturais que estão relacionadas ao “corpo”. Formas que são absorvidas ativamente, recebendo um sentido, um significado no próprio processo de recepção e, portanto, vão adotando significados diferentes em sociedades distintas.Obviamente que a priori, estas formas e significados não se tornam inteligíveis a todos os atores que fazem parte desse contexto. Decifrá-las, portanto, é uma das tarefas a ser cumprida pelos professores, uma vez que o comportamento das pessoas também é “condicionado”, em grande parte, pelas regras sociais estabelecidas culturalmente. Regras estas construídas com base num significado simbólico que toma forma aos poucos.De acordo com essa idéia, pode-se afirmar que o processo cultural delimita, em grande parte, como as pessoas escolherão suas formas de manifestarem-se nas mais diversas situações, inclusive, em relação às questões ligadas ao seu corpo.Rodrigues (1986) afirma ser inegável a existência de conjuntos de motivações orgânicas, que conduzem os seres humanos a determinados tipos de comportamento. Mas o autor alerta que, a cada uma dessas motivações biológicas, a cultura atribui uma significação especial, em função da qual assumirá determinadas atitudes e desprezarão outras.Percebe-se, como conseqüência disso, que não há comportamento que não passe pela influência cultural e é sobre a égide dessa influência que os corpos também são formados. O ser humano modifica constantemente seu corpo, sem se dar conta da importância e da ligação entre essa necessidade e o resto de suas relações sociais.Na obra de Daolio (1995, p.39) percebe-se um entendimento parecido a esse quando o autor afirma que o homem, por meio do seu corpo, pode assimilar e se apropriar “[...] dos valores, normas e costumes sociais, num processo de inCORPOração [...]”. Essa incorporação nada mais é do que o processo pelo qual os seres humanos passam a internalizar em seus corpos os valores sociais que estão contidos na sociedade.Obviamente que se o corpo passa a ser compreendido no que diz respeito ao seu “desenvolvimento”, numa perspectiva cultural, poderemos inferir como Daolio (1998), que a cultura deve ser entendida como um dos principais conceitos para a Educação Física. Entretanto, o autor acrescenta que quando se assume essa postura, ou seja, de que a Educação Física deve ter uma atuação eminentemente cultural, “[...] há que se considerar, primeiro, a história, a origem e o local daquele grupo específico e, depois, suas representações sociais, emolduradas pelas suas necessidades, seus valores e seus interesses” (DAOLIO, 2001, p.35).Nota-se pelas discussões realizadas até o momento, que o corpo não foge as influências culturais, que ele é o meio de expressão fundamental do ser humano, sendo assim, não há possibilidade de existência de uma dimensão física isolada da sua totalidade.Outro autor importante para essa discussão sobre a influência da cultura no modo como agimos, e, principalmente, como agimos em relação ao nosso corpo, é o antropólogo Frances Marcel Mauss. No texto escrito no início do século XX, no qual o autor aborda o que chama de técnicas corporais, ele acaba por considerar a ação humana como sendo também um ato social, que ocorre dentro de uma configuração dada pelo meio em que o homem vive. Sendo assim, a técnica que utilizamos para determinadas ações não é influenciada exclusivamente pelo desenvolvimento biológico, como se pensou durante muito tempo, existe nela toda uma gama de determinantes culturais, o que nos leva a afirmar que ela é eminentemente simbólica. Ao falar de cada uma das técnicas o autor procura indicar as influências culturais que elas sofrem, e como elas podem ser transformadas.Com essa afirmação inferimos que, se por um lado o desenvolvimento humano pode ser semelhante em alguns aspectos, por outro, a maneira com que ele se desenvolve provavelmente será diferente em virtude de vários fatores determinantes, entre eles, os condicionantes socioculturais.Outros autores ao se debruçarem sobre essa questão propõem uma mudança na forma de olhar dos que atuam com a Educação Física. Temos como exemplo o Coletivo de Autores (1992, p.39). Segundo eles o professor precisa fazer com que aluno entenda queo homem não nasceu pulando, saltando, arremessando, balançando, jogando etc. Todas essas atividades corporais foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a determinados estímulos, ou desafios, ou necessidades humanas.Essa percepção dos autores reforça a necessidade de se compreender que o ser humano é mais do que um ser determinado biologicamente, uma vez que, ele é fruto da cultura em que vive.A contribuição das discussões sobre as questões culturais são fundamentais para a Educação Física, e isso está justamente na possibilidade de propiciar uma mudança no seu olhar sobre o corpo para, conseqüentemente, não observá-lo mais como um amontoado de ossos, músculos, articulações, nervos e células.A visão de um corpo essencialmente biológico afasta a área de uma compreensão ampla do ser humano, da compreensão de que são os significados atribuídos pela sociedade que definem o que é corpo e como ele age nas mais diferentes situações. Tal visão é explicitada por Mauss (1974) quando o autor afirma que cada pessoa irá servir-se de seus corpos por intermédio de técnicas adquiridas ao longo de sua existência e transmitidas pela sociedade em que estão inseridas.Observar o trabalho realizado pela área com essa lente nos permite afirmar que é necessário garantir aos alunos o ensino dos jogos, das lutas, da dança, da ginástica e outras manifestações culturais do movimento humano de uma forma contextualizada, possibilitando a eles, a aquisição de um olhar crítico sobre as informações que lhes são transmitidas. Sendo assim, a compreensão do que fazemos com o nosso corpo poderá ser re-significada e, percebida dentro de um contexto que pode ser lido como a cultura o pode.Ao longo do texto afirmamos que a Educação Física deve ter uma atuação eminentemente cultural e que para isso ocorrer ela necessita penetrar no universo das representações sociais. Com isso, estamos reconhecendo que a Educação Física é uma representação do social, “porque é o produto de uma prática simbólica que se transforma em outras representações” (SOUZA, 2008, p.100).Nessa linha de raciocínio podemos vislumbrar as aulas de Educação Física dentro de um contexto, que carrega consigo as questões de uma data época e de uma determinada sociedade, fazendo com que a atuação dos professores esteja umedecida dessas questões. Portanto, falar das aulas é falar das pessoas que estão envolvidas nesse cotidiano, professores, alunos etc. Além disso, a forma como os alunos vêem o seu corpo e a relação deste com as práticas corporais, passa por questões que transcendem a quadra, questões, sobretudo, de ordem cultural.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Cultura Corporal



Educação Física Escolar como componente
curricular: intenções e impasses
Educación Física escolar como componente curricular: intenciones e impasses
Physical Education in school as a curricular component: intentions and impasses

*Professor de Educação Física da Rede Pública do Rio Grande do Sul
**Professor do Curso de Educação Física da Unijuí
(Brasil)
Prof. Ms. Fabrício Döring Martins*
fabricio_doring@hotmail.com
Prof. Dr. Paulo Evaldo Fensterseifer**
fenster@unijui.edu.br
(...)Além disso, conforme os PCNs (2001), deve-se levar em conta que a Educação Física possui pelo menos um século e meio de história no mundo ocidental moderno, com tradição no saber-fazer; porém, tem buscado a formulação de um recorte epistemológico próprio.
O componente curricular da Educação Física, para Bracht (1999), contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, cabendo a ela ser uma prática de intervenção que tematiza as manifestações da nossa cultura corporal de movimento com uma intenção pedagógica, buscando fundamentar-se em conhecimentos científicos, oferecidos pelas abordagens dos diferentes componentes curriculares.
Na tentativa de reformulação dos objetivos da Educação Física, Betti (1998) propõe que uma de suas tarefas é preparar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo, que consiga incorporar o esporte, o jogo, a dança e as ginásticas em sua vida e tirar o melhor proveito possível deles. Isso implica também compreender a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade; é preciso prepará-lo para ser um consumidor do esporte espetáculo, desenvolvendo uma visão crítica do sistema esportivo profissional e dos instrumentos conceituais e perceptivos para uma apreciação estética e técnica do esporte e, ao mesmo tempo, estar preparado para analisar criticamente as informações que recebe dos meios de comunicação sobre a cultura corporal de movimento.
Pode-se dizer, ainda para Betti (1998), que a Educação Física também propicia aos alunos, como os outros componentes, certo tipo de conhecimento. Porém não é um conhecimento que se possa incorporar dissociado de uma vivência concreta. Alerta ainda que ela não pode se transformar em um discurso sobre a cultura corporal de movimento, sob pena de perder a riqueza de sua especificidade, ela deve se constituir como uma ação pedagógica com aquela cultura. Essa ação pedagógica a que se propõe a Educação Física será sempre uma vivência impregnada da corporeidade do sentir e do relacionar-se. A dimensão cognitiva será feita sempre sob esse substrato corporal. O professor de Educação Física deve auxiliar o aluno a compreender seu sentir e seu relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento (Betti, 1998, p. 13).
Após a leitura, comente o que pensa da Educação Física Escolar, e o que teve oportunidade de aprender através dela em sua vida escolar. Envie sua resposta para o meu email, com nome e turma.